O objetivo do encontro que contou com o apoio da Polícia Militar para garantir a segurança e integridade dos presentes, foi encontrar soluções para resolver o problema das invasões que estão ocorrendo nas proximidades do Moda Center Santa Cruz.
Uma comissão dos sem-teto liderados pelo Pastor Joel Gomes foi recebida pelos vereadores, que juntos debateram algumas alternativas para a questão. Na oportunidade Joel criticou alguns componentes da imprensa, alegando que os mesmos destorcem as informações.
O Vereador de oposição, Carlinhos da Cohab (PSL), destacou a importância do requerimento apresentado pelo colega de bancada Deomedes Brito (PT). Em contra partida, o Vereador Deomedes falou sobre um estudo para identificar possíveis pessoas que tem condições financeiras e possa querer ocupar a área pública. “Sabemos que a valorização de um terreno em Santa Cruz é algo efetivo e dificulta a vida das pessoas mais carentes, que não têm condições de adquirir um lote para construírem suas residências”, enfatizou Brito.
Os invasores solicitaram uma audiência pública para debater o problema e disseram que as construções seriam paralisadas até o dia da realização da audiência.
“Precisamos de material de construção para ajudar pessoas que estão em situação de risco e precisam de um teto. Vamos obedecer à determinação de não continuar as construções, mas se nosso advogado encontrar uma brecha legal na lei vamos retomar os serviços”, afirmou Joel.
Aproximadamente 200 famílias fazem parte das invasões e de acordo com o Pastor Joel, todas estão dentro do padrão que deveria ser beneficiado por programas habitacionais, mas segundo ele as ações governamentais só beneficiam quem recebe mais de três salários mínimos, o que exclui os participantes do movimento.
O Vereador e líder do governo, Dida de Nan (PSDB) foi taxativo e afirmou que não concorda com a invasão. Também confessou não intender de lei. “Uma lei diz que não pode, outra diz que pode e fica nesse disse e me disse”.

O Vereador Afrânio Marques (PDT) disse que a cidade esta quebrada e que não se pode jogar as pessoas ao realento e ironizou dizendo que o município foi colocado em falência por um grupo político que governou a cidade. Se referindo ao grupo denominado “Taboquinha”.
O líder da oposição, Ernesto, respondeu as criticas dizendo que o atual governo iria pela primeira vez demolir as residências das pessoas. Falou também que Afrânio estaria politizando o problema em vez de arrumar as soluções.
O atrito entre os vereadores foi paziguado, quando o Presidente da Câmara, Junior Gomes (PSB), chamou a atenção do colega de bancada (Afrânio).
Após a reunião cartazes foram expostos pelos manifestantes que se aglomeraram em frente à Câmara Municipal. Os Vereadores de Oposição foram aplaudidos pelos presentes.
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