quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

COMEÇARAM AS DEMOLIÇÕES EM ÁREAS PÚBLICAS DO LOTEAMENTO GAVIÃO II


Maquinas foram usadas na demolição das construções
Os entulhos tão foram recolhidos em caçambas
Vários invasores foram até a Prefeitura Municipal
Na manhã desta quarta feira (20), foram iniciadas as demolições de casas no loteamento Gavião II, nas proximidades do Bairro Neco Aragão. A área onde foram iniciados os trabalhos de reintegração de posse fica nas proximidades do Riacho Tapera.
 Com uso de máquinas, diversas casas que estavam em fase de construção foram demolidas e foram usadas máquinas para promover a demolição e retirada de material.
 Ainda segundo as informações, as casas que já tenham pessoas morando tem um prazo de até 15 dias para desocuparem o local, pois essas casas serão também demolidas.
 Segundo os moradores, a prefeitura não enviou qualquer notificação para que a área fosse desocupada. “Não houve sequer uma justificação pra gente, não houve notificação, não houve nada vindo por parte da Prefeitura. Eles vieram e, simplesmente, derrubaram tudo”, destacou Lucimário, que relatou também que todo o material que estava sendo usado nas edificações também foi levado pela prefeitura, sem que eles pudessem recuperar.
 Procurada, a assessoria de imprensa da prefeitura rebateu as afirmações dos moradores, afirmado que eles foram notificados e que as demolições estão sendo realizadas conforme decisão judicial do Ministério Público, que decidiu pela reintegração de posse da área.
 Nesse momento, vários invasores estão na Prefeitura Municipal para falar com o prefeito para buscar uma solução do poder público para o caso.
 Segundo Valdecy José de Oliveira Filho, um dos líderes e moradores da área invadida, há o reconhecimento que as ocupações são irregulares e o que será cobrado da Prefeitura um projeto de habitação ou, caso não consigam, eles irão propor para que o Prefeito venda as áreas invadidas, para serem pagas em pequenas parcelas.
 “Queremos apenas uma solução para o nosso problema. Nós mesmos queremos fazer o projeto de habitação caso não tenha qualquer iniciativa da prefeitura”, afirmou Valdecy, citando também que cerca de 200 famílias (a maioria carentes) estariam na área invadida.

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